A Rede Franco-Brasileira de Matemática
No campo da matemática e suas aplicações, existe uma grande tradição de cooperação científica entre a França e o Brasil. No início dos anos 2000 e, tem em vista um considerável aumento dos intercâmbios científicos entre França e Brasil no campo da matemática, surgiu a necessidade de estabelecer um quadro institucional para melhor dinamizar a cooperação entre os dois países nessa área.
Assim nasceu a Rede Franco-Brasileira de Matemática (RFBM). Em 2002, o RFBM recebeu um forte reconhecimento político através da assinatura de um acordo bilateral de ministros responsáveis pela pesquisa cientifica nos dois países ("Memorandum de Entendimento entre o Ministério da Investigação da República Francesa e do Ministério da Ciência e Tecnologia da República Federativa do Brasil ").
Para coordenar a cooperação bilateral entre Brasil e França no campo da matemática, tanto o CNRS como o CNPq propuseram em 2011 continuar e ampliar a ação de RFBM e desenvolver :
1 - Un programa de « mobilidade bilateral » ;
2 - « Workshops intensivos para jovens investigadores ».
Isso resultou na assinatura duma convenção que criou o GDRI-RFBM em dezembro 2016. A lógica dessa cooperação aplica-se à Rede Franco Brasileira em Matemática em duas direções: a geografia dos laboratórios, por um lado, isto é a rede que se destina a cobrir muitos dos principais laboratórios/instituições de matemática dos dois países e, por outro lado, os temas de pesquisa franceses e brasileiros. Essa rede deverá abranger vasta a gama de temas da matemática e suas interações.
A RFBM é de responsabilidade conjunta de um coordenador científico francês (Frank Pacard) e um coordenador científico brasileiro (Jacob Palis) e de um comité que garante a qualidade científica dos projetos.
A s instituições parceiras do lado francês são: l'Institut National des Sciences Mathématiques et de leurs Interactions (INSMI-CNRS), la Fondation Sciences Mathématiques de Paris (FSMP), la Fondation Mathématique Jacques Hadamard (FMJH) et le Le Labex Bézout e do lado brasileiro, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).